Maior empresa de shopping do país projeta novos investimentos em 2024

Criada da fusão de Aliansce e BR Malls e, hoje, a maior empresa de shopping centers do país, a Allos se prepara para uma nova investida nos negócios. Recentemente anunciou um novo pacote de vendas de ativos que somam R$ 443 milhões. Para saber mais, leia: Allos anuncia novo pacote de vendas de ativos que somam R$ 443 milhões

Segundo notícia do Valor Econômico, a companhia projeta alcançar lucro antes de juros, imposto, amortização e depreciação (Ebitda, da sigla em inglês) entre R$ 1,97 bilhão e R$ 2,05 bilhões em 2024. Isso representa um crescimento de 6,5% em relação ao ponto central da estimativa, versus 2023. 

Isso surge como consolidação de que, após a crise, chegou a bonança para o setor de shoppings centers.  

Em relação à alavancagem financeira, a estimativa é um índice entre 1,9 vezes e 2,3 vezes neste ano, para a relação entre dívida líquida e Ebitda. E investimentos entre R$ 450 milhões e R$ 550 milhões em 2023.

Para efeito de comparação frente à projeção, no fim de 2023, a alavancagem ficou em duas vezes. Já os investimentos alcançaram R$ 350 milhões no primeiro ano da operação de BR Malls e Aliansce juntas, abaixo da estimativa de R$ 400 milhões a R$ 480 milhões inicial, em função, principalmente, da postergação de projetos de expansão anteriormente previstos para 2023.

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Empresa aposta em ativos e expansões

O CEO do grupo, Rafael Sales, disse a analistas que há 14 ativos que vendem mais do que R$ 1 bilhão ao ano, e que são considerados os mais relevantes. Além disso, estes devem concentrar os investimentos do ano.

O Shopping Recife e Parque Dom Pedro superam R$ 2 bilhões de vendas no ano. A principal expansão de 2024 acontece no Parque Shopping Maceió. Com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2025, será criado um espaço para cerca de 45 lojas.

Sales ainda disse que o foco após fusão foi reduzir posição ou sair de shoppings sem dominância. E a companhia vai continuar com gestão ativa de portfólio, reduzindo ou elevando posição em ativos.

Em quatro meses, a empresa disse que fechou 18 transações, e dentro disso, foram seis desinvestimentos totais e quatro parciais. As operações somaram R$ 1,8 bilhão, a um “cap rate” (taxa de retorno de determinado imóvel) médio de 8,2%.

Notícia do Valor Econômico

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