A Shein chegou em terras brasileiras no 3 trimestre de 2022, ou seja, há pouco mais de um ano e meio. De lá para cá, no entanto, tem ganhado cada vez mais expressão no setor de e-commerce.
De acordo com notícia da Exame, diferente do varejo tradicional, a Shein tem um modelo de negócios baseado em produção de pequena escala. Além disso, não trabalha com grandes estoques. A marca produz pequenos lotes de roupas, com 100 a 200 peças, que são anunciadas no e-commerce. Caso as peças tenham demanda, novas encomendas são realizadas aos fornecedores.
No Brasil, não é diferente. O processo de pesquisa, confecção, testes até a divulgação das peças no site varia entre 30 a 40 dias. O processo de reposição acontece, em média, a cada duas semanas.
Outra notícia, do portal Suno, aponta que a Shein no Brasil não se destaca apenas no volume de vendas. O crescimento da varejista chinesa também conquistou uma fatia territorial expressiva. Isso porque a empresa ocupou um total de 135,3 mil metros quadrados alugados no condomínio de logística GLP Guarulhos II, na Grande São Paulo.
Com o programa Remessa Conforme, que permite a isenção de impostos em produtos importados de até US$ 50 (aproximadamente R$ 250), a expansão da loja online se concretiza com mais intensidade.
Segundo o monitoramento da Binswanger Brasil, a e-commerce agora responde por mais da metade da metragem entre as 11 transações principais do segmento de varejo, após o contrato em Guarulhos.
De acordo com dados da Buildings, ao todo, sua locação em galpões logísticos de alto padrão já somam quase 216 mil m² em Guarulhos, figurando como uma das maiores ocupantes em m² no país.
Para se ter ideia do resultado alcançado, a empresa teve um crescimento de 300% e faturamento bilionário no Brasil no ano passado. O faturamento foi de R$ 8 bilhões no Brasil em 2022. Esse resultado superou algumas lojas brasileiras em números. E indicou um crescimento de 300% em comparação aos R$ 2 bilhões de 2021.
Outras empresas de e-commerce também se destacam
À frente da Shein em ocupação de metros quadrados (com 215 mil m²), estão marcas há mais tempo no mercado.
De acordo com dados da Buildings, o Mercado Livre (MELI34) ocupa mais de 1,3 milhão de m² de área industrial; a Amazon (AMZO34) ocupa mais de 560 mil m²; a Magazine Luiza (MGLU3) ocupa mais de 640 mil m²; a controladora da Americanas (AMER3) e Submarino, B2W, ocupa 370 mil m² e o Grupo Casas Bahia (BHIA3) ocupa 64 mil m².
Apesar da liderança na metragem ocupada pela Shein, Shopee (30,5 mil m²), MoveMax (25 mil m²) e outros nomes do e-commerce também fecharam contratos no GLP Guarulhos, totalizando 66% do inventário locado na região.
Para saber mais, acesse o CRE Tool, plataforma de dados imobiliários da Buildings.
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